A aromaterapia, considerada um ramo da fitoterapia, utiliza compostos aromáticos de plantas – ou óleos essenciais – para prevenção e cura. Nosso guia contará a você mais sobre esta medicina alternativa e seus benefícios.
Aromaterapia: definição e especificações
O que é aromaterapia?
Na aromaterapia, os extratos de plantas aromáticas (óleos essenciais) são usados para fins terapêuticos.
A fitoterapia (fitoterapia) e a aromaterapia têm uma coisa em comum: “curam com plantas”. No entanto, na fitoterapia outros procedimentos (chás de ervas, pós, pomadas) são usados para aproveitar as qualidades medicinais das plantas, enquanto na aromaterapia apenas os óleos essenciais são usados.
A aromaterapia é, portanto, considerada um ramo da fitoterapia. Como a homeopatia, a aromaterapia também faz parte da medicina alternativa.
Os usos curativos de óleos essenciais
Tipos de uso
Os óleos essenciais podem ser usados internamente, externamente ou através do trato respiratório.
1. Uso interno
Os óleos essenciais são muito eficazes, mas as dosagens e contra-indicações devem ser rigorosamente observadas. Devem necessariamente ser diluídos com mel, açúcar, óleo vegetal ou migalhas de pão.
Eles não se diluem na água. Você pode comprar cápsulas entéricas, supositórios ou comprimidos vaginais em farmácias ou drogarias.
2. Uso externo
Certos óleos essenciais podem ser usados espalhando-os na pele. Eles geralmente são combinados com um óleo vegetal, uma cera, uma pomada, um creme ou um leite corporal.
3. Uso por via respiratória
Na aromaterapia, um difusor de óleos essenciais é muito usado. O óleo essencial liberado no ar é absorvido pelas vias aéreas e chega ao cérebro. Lá ele exerce seu efeito terapêutico psicoemocional.
Existem difusores em vidro soprado à mão, com ventilação, em porcelana com difusão elétrica, difusão passiva (cerâmica porosa) e difusores de calor.
Efeitos dos óleos essenciais
Existem quase 80 propriedades de cerca de 40 óleos essenciais comuns. Os óleos essenciais podem ter um efeito direto sobre os patógenos (bactericidas, antifúngicos, antivirais).
Eles também podem ter funções fisiológicas específicas (por exemplo, efeitos semelhantes ao estrogênio) e efeitos no metabolismo (por exemplo, sistema neurovegetativo).
Os efeitos são, portanto, diversos: antiinflamatório, estimulante, antiespasmódico, analgésico, colerético, alivia a coceira, antiviral, desintoxicante, calmante, sedativo, tonificante, afrodisíaco, antidepressivo.
O que dizem os estudos científicos?
Publicações científicas estão provando cada vez mais a eficácia da aromaterapia, especialmente para certas doenças:
- Diz-se que o óleo essencial de lavanda tem um forte efeito na melhoria do sono e na redução do estresse, ansiedade e depressão, graças em particular aos seus efeitos calmantes e sedativos;
- A hipertensão também é reduzida com o uso de óleos essenciais, que reduzem o estresse e a ansiedade: uma mistura de alfazema verdadeira, manjerona, ylang-ylang, laranja amarga e neroli;
- Diabetes tipo 2: os óleos essenciais de cominho e canela têm um efeito redutor do açúcar no sangue e, portanto, permitem o controle do nível de açúcar;
- O óleo essencial de gerânio rosa também ajuda a combater infecções do trato urinário. Massagens com óleo de lavanda diluído em óleo vegetal ajudam a reduzir os efeitos da menopausa;
- O óleo essencial de niaouli ajuda a limitar os efeitos colaterais da radioterapia;
- As infecções hospitalares causadas por hospitais também são reduzidas pelos efeitos antivirais, antifúngicos e antibacterianos dos óleos essenciais da árvore do chá, orégano, cravo e canela.
Aromaterapia: quais os cuidados a tomar?
Dosagem, diluição, método de aplicação
Os óleos essenciais são fortes e irritantes, por isso é imperativo usá-los conforme recomendado por fabricantes ou profissionais. Quando usados externamente, devem ser diluídos sistematicamente (óleo vegetal, creme, pomada).
Alguns deles não devem ser liberados para o ar e outros não devem ser tomados regularmente ou em altas doses em nenhuma circunstância.
Riscos e efeitos colaterais
Como os óleos essenciais são muito concentrados em elementos químicos ativos, eles podem ser perigosos. Devem ser usados com cautela, especialmente em crianças menores de 10 anos e adultos potencialmente debilitados (mulheres grávidas ou amamentando, idosos, epilépticos, asmáticos).
Alguns óleos essenciais podem ser muito irritantes para a pele se não forem usados corretamente. Em alguns casos, podem ser fotossensibilizantes: os raios solares ativam as substâncias contidas nos óleos essenciais e tornam o óleo irritante ou até tóxico para a pele. Portanto, não exponha sua pele ao sol após a aplicação do óleo essencial.
Também podem ocorrer reações alérgicas, por isso é importante fazer um teste aplicando uma pequena quantidade na pele antes do uso normal. Os óleos essenciais que contêm fenóis e cetonas são irritantes para o trato respiratório e, portanto, não devem ser liberados.
As cetonas administradas por via oral em altas doses e por longos períodos de tempo podem atuar como toxinas. O uso extensivo e repetido de certos óleos essenciais pode ter efeitos hepatotóxicos e nefrotóxicos. Em geral, os óleos essenciais não devem ser usados isoladamente. Na dúvida, é recomendável consultar um aromaterapeuta ou farmacêutico especializado.
Na aromaterapia, os óleos essenciais são usados de várias maneiras, e assim aliviam muitas doenças, estresse, infecções do trato urinário, diabetes, desequilíbrios hormonais, etc. Os óleos essenciais têm efeitos que às vezes podem tratar certas patologias ou trabalhar em sinergia com os tratamentos convencionais.
Os três principais fatos sobre aromaterapia para manter em mente:
- Na aromaterapia, os óleos essenciais são usados internamente, externamente ou através do trato respiratório para fins medicinais;
- Os óleos essenciais têm efeitos numerosos e poderosos que podem aliviar muitas dores ou patologias;
- Devem ser usados com cautela: os riscos e efeitos colaterais podem ser significativos devido à força dos ingredientes.