Finanças e Economia

Como fazer planejamento financeiro familiar

Família feliz

Como está a parte financeira da sua família? Nem todo mundo dá importância para o planejamento financeiro familiar , o que gera alguns problemas nesse quesito como acúmulo de dívidas, gastos com supérfluos, falta de dinheiro para emergências.

A questão é que o planejamento financeiro é ideal para qualquer coisa, seja para garantir uma instabilidade dentro de casa, na empresa, na vida pessoal, etc. Por não ser algo muito ensinado no Brasil, é comum como as pessoas deixarem isso de lado.

Mas, hoje eu vou te mostrar a importância disso e como fazer um planejamento financeiro familiar para ajudar a controlar os custos e estar sempre preparado para imprevistos que uma hora ou outra podem acontecer.

Separando as contas

Dentro de um lar comum temos dois tipos de dívidas diferentes, aquelas que são essenciais e indispensáveis ​​que possuem uma boa qualidade de vida a todos os membros da casa como luz, água, alimentação, telefone, aluguel (caso mais de aluguel) e Internet.

Essas contas são deixadas à parte, porque são a prioridade de pagamento. Outro tipo de dívida são as contas relacionadas a compras por lazer, habito, cartão de credito, aluguel de filmes e serviços de streamer, roupas, etc.

Além desses dois tipos principais de dívidas que surgem mensalmente, temos como imprevistas, contas decorrentes de algum acontecimento que originaram gastos não planejados como acidentes, queima de equipamento, compra de peças de reparo ou troca, etc.

O que torna esses tipos de contas tão diferentes é justamente a importância delas, o impacto que vão gerar na sua vida, que não fazem parte da qualidade de vida de você e da sua família.

O melhor modelo de distribuição de renda líquida

No planejamento financeiro familiar é comum as pessoas adotarem modelos como o 50/30/20, uma forma de controlar e controlar os custos de todos na casa. Isso também é apresentado em um plano de educação financeira, caso tenha interesse.

Esse modelo divide essas contas em 3 categorias de gastos que vão te ajudar a selecionar quais são importantes e quais podem ser deixadas para o futuro.

Funciona dessa forma, lembrando que o modelo é o 50/30/20:

  • 50% da renda líquida é destinada a contas que possui mais importância para a qualidade de vida da família;
  • 30% destina-se a contas secundárias, menos importante momento e que podem ser pagas com mais calma;
  • 20% de toda a renda líquida familiar, destino ou para um fundo de emergência ou para momentos de lazer da família.

Esse modelo pode ser alterado de acordo com a renda familiar, por exemplo, pode-se aumentar ou diminuir a porcentagem da divisão, o importante é manter o controle dos gastos e nunca exceder os valores impostos.

Planejamento financeiro para objetivos

Quer reformar a casa? Sair de férias? Comprar algo super legal que está de olho há um tempo? Planejamentos assim podem ser incluídos num projeto de planejamento financeiro familiar estipulando prazos e se organizando durante esse tempo.

Podem ser estipulados, prazos curtos, médios e longos, sendo que longos prazos são todos os objetivos que se estendem por mais de 1 ano e os de curto prazo até 6 meses.

Se aceita uma dica, os objetivos de curto e médio prazo podem ser focados na quitação de alguma dívida ou dívidas da família, dessa forma, pode-se organizar-se melhor a longo prazo com planejamentos financeiros para a reserva de parte da receita líquida da família.

Como aumentar a renda com planejamento financeiro?

Sim, é possível, mas como tudo isso também requer atenção e planejamento. O planejamento financeiro desta forma foca na reserva de um valor para investimento, que seja seguro e rentável.

Uma dica é buscar investimento de alta liquidez, que facilita e incentiva o tempo de retirada do seu investimento. Quanto a isso você tem muitas opções que eu não vou entrar em detalhes aqui, mas, investimentos em produtos de renda fixa são bons.

Tem também como poupanças que rendem alguma coisa mensalmente, mas não é muito. Alguns aplicativos de bancos digitais oferecem aos seus clientes (que depositam em suas contas digitais) até 100% do CDI, o que gera um juros bem interessante final de mês.

Evite contas

O planejamento financeiro familiar busca evitar a criação de novas contas e a queda para zonas vermelhas do financeiro. Para isso existem alguns pontos a cumprir cumpridos, por exemplo, os cartões de crédito.

O vilão da vida financeira saudável deve ser evitado a todo custo, a não ser quando surgem situações onde sua utilização é altamente necessária, mas evitar isso a todo custo.

E a compra de produtos e serviços parcelados também não é uma boa ideia, uma opção única que um planejamento financeiro oferece o pagamento à vista. Afinal, se não for para segui-lo à risca, não teria por que começar a fazê-lo.

Educar a família

Como sabemos, a educação financeira não é algo altamente praticado e ensinado no Brasil atualmente, isso gera uma deficiência grande no futuro das crianças que cresce sem saber como lidar com o dinheiro da forma certa gerando complicações no futuro.

Antes de sair proibindo a família toda de gastar, é recomendado que opte pelo método de educação financeira, mostrando como o planejamento financeiro pode beneficiar toda a família, mesmo a longo prazo e quais frutos todos podem adquirir com essa prática.

Aos poucos poucos vão pegando o jeito e entendendo como e quando conseguirão alcançar seus objetivos pouco a pouco. Também é bom usar a paciência, a começar pelos pequenos. Mostrando que a paciência pode gerar mais benefícios do que os resultados imediatos.

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